Mana conta: “Eu usei apps do meio de 2016 a março de 2020. Aprendi a me valorizar e a saber o que realmente quero”, conta Daniela Oliva Roma, 34 anos, Gestora de Imagem.

Eu usei apps do meio de 2016 a março de 2020. Aprendi a me valorizar e saber o que realmente quero. Minha alma é livre e isso não significa que ficarei presa se encontrar alguém que me aceite e seja parceirx. Meu arquétipo é a borboleta e eu vivo em constantes transformações e evolução.

Daniela Oliva Roma, 34 anos, Gestora de Imagem.

 Em 2016 eu havia me separado e queria conhecer o mundo, desbravar medos e experimentar coisas novas. Comecei pelas salas do UOL com contato para o Skype, desacreditando que muitos contatos poderiam virar meus amigos hoje em dia, porque quem vai imaginar que essas salas ainda eram utilizadas em pleno 2016? Depois no mesmo ano comecei pelo happn, que mostrava quem cruzava com você na rua. Era mais fácil para conhecer pessoas do mesmo perímetro urbano. Usei o happn, tinder, POF, 3fun, bumble e badoo. Cada um teve sua proposta né. O Pof eu usei mais como trolagem, porque todos tinham acesso, então era uma maneira de me divertir sem chegar a conhecer de fato pessoalmente. O bumble e badoo não saíram para a vida real, não gostava do que tinha de opção. O Happn, Tinder e 3fun foram os que mais utilizei pela qualidade e diversidade. Sempre procurei perfis com legendas práticas e objetivas. Quem pouco escreve ou quem vai no textão, não adianta fotos bonitas. Estava sob experiência por mim mesma, então queria conhecer coisas novas, pessoas novas, mas sem pegar muita intimidade para rolar mais que uma vez. Acredito que toda mulher deve ter um período de conhecer pessoas dessa maneira desapegada, se não, experimente! Vale a pena. Tinha muitas sensações que eu não havia sentido enquanto casada, pois vivi um relacionamento abusivo, então mesmo que eram encontros diretos, aprendi a gostar de muitas coisas, antes por até preconceito da bolha que cresci.  

Tem homens fofos, tem homens escrotos, tem homens que fazem carinho após o sexo, tem homem que goza e não se preocupa com a parceira, tem homem que levanta e vai pra ducha, tem homem que não quer beijar na boca e por aí vai. O importante é nunca pensar que você MULHER é um problema. Porque como não conheci nenhum antes, eles meio que possuem seus jeitos de agir e muitos de forma machista até, mas com o tempo eu fui aprendendo a limitar nas minhas bios o que era interessante pra mim e o que eu descartava. Por ex: cheguei a colocar numa bio assim: Quero sexo sim, mas quero troca de carinho na cama pós sexo, quero conversar e tomar café da manhã junto. Aproveitar o momento em que estamos juntos. Depois disso ninguém é obrigado a nada. Se quiser continuar falando por algum motivo, vamos.

O que é mais fácil conseguir nesses app? Sexo né, sexo casual ou de uma única saída. 

Eu usei apps do meio de 2016 a março de 2020. Aprendi a me valorizar e saber o que realmente quero. Hoje minha vida profissional mudou e não consigo mais ter o tempo disponível para ficar escolhendo match pela internet. Tudo acontece em cena quando tem que acontecer. Flow da vida =) Não estou sempre me relacionando como alguém ultimamente, mas estou na procura de um relacionamento. Porém como eu me amo, fico bem sozinha. Tudo o que acontece comigo eu levo como fase e tiro algum proveito positivo. Minha alma é livre e isso não significa que ficarei presa se encontrar alguém que me aceite e seja parceirx. Meu arquétipo é a borboleta e eu vivo em constantes transformações e evolução.

Daniela Oliva Roma, 34 anos, Gestora de Imagem.

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